Brazilian
Artist Margarette Mattos uses iron ore as the main component to create her
paintings
Margarette
Mattos, a Brazilian artist, who lives in Cambridge, Massachusetts, is one of
the finalists this year for the Brazilian International Press Awards in the
category Visual Arts.
The
artist is from Vitória, a city in the southeast of Brazil. She started her
career in the 1980’s in her homeland. She is self-taught in the art of painting
on canvas. Her work follows the line of Abstract Expressionism which is
characterized by bold colors such as red, cobalt and gold. It includes abstract
shapes that resemble windows.
The
main material that Margarette uses to create her paintings is iron ore. The ore
is extracted from the region of Itabira (Minas Gerais) and Serra dos Carajás
(Pará), and provided to the artist by Vale SA (formerly Companhia Vale do Rio
Doce).
Her
work and talent have been recognized in the United States and Brazil as well as
in several European countries. In the Boston area, for example, her work
received first prize from the Cambridge Art Association in the category of
Small Works. She also won first place in the competition First Exhibition of
Brazilian Artists of New England. Her work was exhibited at the Judi Rotenberg
Gallery on Boston’s famous Newbury Street. In Brazil she exhibited her works in
the galleries of Francisco Schwarz and Joe Slaviero & Guedes among others.
Her works have been acquired by many famous and art collectors. Her patrons in
the United States include former baseball player Manny Ramirez and Brazilian
designer Sinesia Karol.
I recently interviewed her in her studio.
How
did you start your carreer?
I
started my career painting in oil and acrylic. In the same time I was attending
fashion college, but I decided to quit to follow my dream to be an artist.
The
natural resource iron ore is the main component you use to create your
paintings. How did you start using this material in your work?
I
started using iron ore in a very casual way. One day I was doing research about
the architecture of my city in Brazil. The research objective was to create
some paintings that described my vision of the city for the exposition called
Visões de Vitória which was a project of the Federal University of Espírito
Santo. I was walking through the city and as I approached the port of Vitória I
observed the ships arriving and leaving. I was curious and learned that the of
Vitória is the second biggest port where iron ore is exported out of the
country. From that day on, I decided to study and learn more about the iron
ore, so I visited the city of Itabira (Minas Gerais). This city has one of the
major iron ore reserves in Brazil and is the location of Vale SA, a major
mining company in Brazil. I requested some samples and to my surprise I found
that the iron ore has a variety of shapes, colors, textures and sparkles. I got
samples of about 20 different colors and shades. After this research I learned
about the different types of iron ore.
I
knew that the colors and textures are all that an artist needs to create, so I decided
to try using ores in my paintings. It took years of research to find the proper
way to effectively use ore in my work without losing its luster, texture and
unique color.
Which
artists inspire you the most?
I
greatly appreciate the work of artists Antonio Aristides, Wagner Veiga and Vik
Muniz. Also, I could not fail to mention my admiration of the Russian artist,
Mark Rothko.
What
other types of materials do you use in your paintings?
In
addition to iron ore, I use iron oxide, soil, gold leaf, copper, pigments,
resins, varnishes and waxes. With these mixtures I get the most interesting
reliefs, textures, brightness and opacity.
Have
you ever used iron ore in some other types work?
Yes.
I have used iron ore in ceramic, paper and fabric works. To use these mediums
involved extensive research. In the end it was worth it because the work came
out exactly as I imagined.
What
are your main professional and personal achievements?
I
was involved in volunteer work here in Cambridge teaching arts and crafts to a
group of senior citizens. I also participated in a volunteer group in King Open
Preschool.
In
Brazil I volunteered as an art teacher to group of disadvantaged children. We
used recycled materials to create artwork.
This
type of work is very rewarding and fulfilling to me as an artist.
Margarette
Mattos artwork can be purchased directly from the artist.
www.margarettemattos.com
By: Helena Martin – Cambridge – USA
Iron ores are rocks and minerals from which metallic iron can be economically extracted. The ores are usually rich in iron oxidesand vary in color from dark grey, bright yellow, deep purple, to rusty red. The iron itself is usually found in the form of magnetite(Fe3O4), hematite (Fe2O3), goethite (FeO(OH)), limonite (FeO(OH).n(H2O)) or siderite (FeCO3).Ores carrying very high quantities of hematite or magnetite (greater than ~60% iron) are known as "natural ore" or "direct shipping ore", meaning they can be fed directly into iron-making blast furnaces. Most reserves of such ore have now been depleted. Iron ore is the raw material used to make pig iron, which is one of the main raw materials to make steel. 98% of the mined iron ore is used to make steel.[1] Indeed, it has been argued that iron ore is "more integral to the global economy than any other commodity, except perhaps oil".[2]Hematite: the main iron ore in Brazilian mines
Artista plásica Capixaba Margarette Mattos
é Finalista do Brazilian Press Awards – USA
Margarette
Mattos, artista plástica brasileira, radicada há 8 anos em Cambridge,
Massachusetts é uma das finalistas ao prêmio Brazilian
International Press Awards - USA na
categoria “Artes Visuais”.
A artista natural de Vitória (Espírito Santo) começou sua carreira na década de 80 em sua terra
natal. A artista plástica é auto-didata na arte da pintura em tela. Seus
trabalhos seguem a linha do Expressionismo
Abstrato. O trabalho da artista é caracterizado pelas cores fortes, como o
vermelho, o azul cobalto e o dourado e pelas formas abstratas que lembram janelas.
Para criar suas telas Margarette usa como principal material o
minério de ferro, provindo da região de Itabira (Minas Gerais) e da Serra dos Carajás (Pará), e fornecido para a artista pela Vale S.A (antiga Companhia Vale do Rio Doce).
Seu trabalho e talento já teve reconhecimento aqui nos Estados
Unidos, no Brasil como também em vários países da Europa. Nos Estados
Unidos por exemplo, seu trabalho foi reconhecido pela “Cambridge Art
Association” onde a artista ganhou o primeiro lugar no premio “Prize Small
Works”. Ela também ganhou o primeiro lugar no premio oferecido pelo evento “First
Exhibition of Brazilian Artists of New England” realizado em Boston. A artista
já expôs em galerias como a Judi Rotenberg Gallery que se localizada na famosa Newbury Street, no coração de Boston. No
Brasil ela já expôs suas obras nas galerias Francisco Schwarz em Vitória e na
galeria Jô Slaviero & Guedes em São Paulo, entre outras. Suas obras já
foram adquiridas por muitos famosos e apreciadores das artes. Aqui nos Estados
Unidos por exemplo, Margarette tem quadros vendidos para o ex-jogador de
beisebol Manny Ramirez e a estilista brasileira Sinesia Karol, entre tantos
outros. Margarette me recebeu em seu atelie em Cambrigde (Massachusetts) e me contou um pouco de sua história.
Como
começou sua carreira?
Eu comecei minha carreira pintando telas em óleo e acrílico.
Nesse meio tempo cheguei a cursar faculdade de moda. Mas desisti para seguir
meu grande sonho que era a pintura.
O principal
componente que caracteriza o seu trabalho é o minério de ferro. Como começou a
utilizar esse material em suas obras?
Eu comecei a utilizar o minério de ferro em minhas pinturas de
uma maneira bem casual. Um certo dia eu estava fazendo um trabalho de pesquisa
sobre a minha cidade Vitória. O objetivo da pesquisa era criar alguns quadros que
descrevesse a minha visão sobre a cidade para a mostra “Visões de Vitória”, um
projeto da Universidade Federal do Espiríto Santo. Durante as minhas andanças
pela cidade e ao me aproximar do porto de Vitória, fiquei observando a
movimentação dos navios que chegavam e saiam. E a minha curiosidade aguçada me
fez descobrir que o porto de Vitória é o segundo porto onde mais sai
carregamentos de minério de ferro do país. A partir deste dia, resolvi conhecer
mais sobre o minério de ferro e para isso resolvi visitar a cidade de Itabira (Minas Gerais)onde se localiza umas das maiores
reservas ferríferas do Brasil onde solicitei à Vale S.A algumas amostras. Para
minha surpresa descobri que o minério de ferro, que pouca gente conhece, tem
diversas formas, cores e texturas e brilhos. Eu consegui obter uma cartela com
cerca de 20 cores e tonalidades diferentes. Lá conheci rochas opacas e
brilhosas, grãos finos e grossos.
É claro, que cores e texturas é tudo que um artista precisa para
criar. Com isso pensei porque não utilizar esse material em minhas telas?
Foi a partir deste momento que começou minha paixão eterna pelo minério
de ferro. Mas para utilizá-lo não foi tão fácil como eu pensava. Foram anos e
anos de pesquisa até eu encontrar a forma certa de inseri-lo em minhas pinturas
sem que o mesmo perdesse o brilho, a textura e a cor original.
Quais
artistas que mais te inspiram ?
Aprecio muito o trabalho dos artistas brasileiros Antonio Aristides
(desenhista), Wagner Veiga e Vik
Muniz. E claro não podia deixar de mencionar o apreço que tenho pelos trabalhos
do artista plástico russo, Mark Rothko. Artista este que tomei conhecimento sobre
suas obras através de um cliente americano, que um dia mencionou que meu
trabalho se assemelhava muito com o dele.
Quais
outros tipos de materiais voce utiliza em suas telas?
Além do minério de ferro, eu utilizo outros tipos de materiais
como o óxido de ferro, terras, folha de ouro, cobre, tintas, resinas, vernizes
e ceras. Com essas misturas eu obtenho os mais diferentes tipos de relevos,
texturas, brilho, opacidade e aspectos aveludados.
Voce já
utilizou o minério de ferro em algum outro tipo de trabalho que não fosse a
tela?
Sim. Já desenvolvi trabalhos de pintura utilizando o minério de
ferro em ceramica, papel e tecido. Para utilizá-lo em cada tipo de material eu tive
que realizar uma vasta pesquisa. Mas no final valeu muito a pena, porque os
trabalhos sairam exatamente como eu imaginava.
Quais as
suas principais realizações profissionais e pessoais?
Além de fazer o que mais amo que
é pintar e ter meu trabalho reconhecido. Uma das minhas principais realizações
na vida é contribuir de alguma forma para o bem estar das outras pessoas. Aqui
em Cambridge por exemplo, eu participei de vários projetos sociais, como o que realizei
no MAPS - Massachusetts
Alliance of Portuguese Speakers. Lá eu desenvolvi um trabalho de ensino de arte
e artesanato para um grupo de mulheres da terceira idade. Também participei em um
grupo de voluntários na “King Open Preschool” em
Cambridge. No Brasil participei de vários trabalhos de inserção social onde a pintura
e a arte eram ensinados à população sem acesso a este tipo de informação. Fiz
projetos usando lixo reciclado e trablhei com crianças especiais. Trabalho esse
que gostaria muito de realizar novamente. Este tipo de trabalho é muito
gratificante e me deixa muito feliz. A quebra de barreiras me faz crescer muito
mais como artista e pessoa.
As obras de Margarette Mattos podem ser adquiridas
diretamente no atelie da artista. E também podem ser conhecidas através de seu
website: www.margarettemattos.com
Por: Helena Martin – Cambridge – USA
Voce sabia?
Os minérios de ferro são rochas a
partir das quais pode ser obtido ferro metálico de
maneira economicamente viável. O ferro encontra-se geralmente sob a forma
de óxidos, como a magnetite e
a hematite ou
ainda como um carbonato, a siderite.
No
Brasil, os estados onde se encontram as maiores reservas de Minério de Ferro
são: Pará, Piauí e Minas
Gerais.
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